O grupo de gestantes reuniu-se com a nutricionista da Secretaria de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social, Natusca Eléia Sartori Chies, para tratar de assuntos relacionados ao aleitamento e alimentação dos bebês. A profissional sugeriu esquemas alimentares para crianças até 12 meses, em aleitamento materno ou artificial, além de mostrar formas de introdução dos
alimentos em cada período do dia.
Natusca orientou as futuras mamães acerca do modo de preparo de sucos para lactentes e papas de frutas, recomendando formas de consumo. Mostrou ainda e modo de preparo de sucos de laranja, cenoura, beterraba, abacaxi, melão, maçã, bergamota e preparo de mingaus.
De acordo com o Ministério da Saúde, a alimentação complementar deve ser iniciada no sexto mês de vida da criança com amamentação materna exclusiva, e nunca antes do quarto mês, pois os malefícios da introdução ultrapassam, em muito, qualquer benefício em potencial. Esse período é um processo de transição progressiva da alimentação com o leite materno para a dieta habitual da família.
A introdução precoce de alimentos complementares na dieta da criança é considerada uma prática perigosa, visto que a criança deixa de receber fatores protetores importantes que fazem parte do leite da mãe. E também porque nem sempre a preparação dos alimentos ocorre corretamente, seja por falta de hábitos de higiene adequados, seja por uso de água contaminada na preparação.
Dez passos para uma alimentação saudável para crianças menores de 2 anos:
Passo 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.
Passo 2 – A partir dos 6 meses, oferecer, de forma lenta e gradual, outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais.
Passo 3 – A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) no mínimo três vezes ao dia.
Passo 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.
Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir armazenamento e conservação adequados.
Passo 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Fonte: Ministério da Saúde